O unico que diz alguma coisa com sentido é sem duvida o Vereador Raminhos.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Uma grande acção de cidadania Por Brito Apolonia no Rio
A recente luta contra a demolição da Estação de Alhos Vedros, iniciada pela CACAV, foi uma luta cívica e popular que mobilizou muita gente de Alhos Vedros. Foi significativa a adesão espontânea dos alhos-vedrenses ao Movimento de Cidadãos para a Defesa e Preservação da Estação de Alhos Vedros, através das reuniões públicas, das assinaturas do abaixo-assinado e das vigílias junto à Estação.
Nunca transpareceu que fosse uma luta marcadamente partidária, por exemplo, não vimos militantes, dirigentes ou deputados do BE que não pertencessem à freguesia de Alhos Vedros.
Todavia, não somos “inocentes” e é fácil de ver que por dentro desta luta estiveram também militantes daquele partido, na vanguarda. Outras forças políticas limitaram-se a aparecer ou alhearam-se da luta. À última hora é que apareceram todos.
Neste processo, a REFER é dona e senhora da obra, sem necessidade de qualquer autorização municipal. Quanto ao ter ou não avisado a Câmara da Moita que a Estação ia abaixo, a empresa ferroviária esclarece: “Em 2005, a REFER entregou ao município o Estudo Prévio das intervenções previstas, que já contemplava a demolição dos edifícios de passageiros de Alhos Vedros e da Moita; Depois, realizaram-se diversas reuniões de trabalho com técnicos da autarquia, nas quais nunca colocaram em causa aquelas demolições”. Parece claro.
Por sua vez, a Câmara da Moita diz que “reforçou a sua posição junto da administração da empresa, reafirmando que seria possível proceder à relocalização da nova estação, quer do ponto de vista técnico quer funcional”. Parece que acordou tarde.
Mais uma vez, com este processo, fica em causa a falta de informação municipal. São sucessivos os casos que evidenciam esta falta de informação à população. Neste caso, foram os cidadãos que se indignaram e alertaram a população para o que estava a acontecer com a Estação de Alhos Vedros.
Por outro lado, convém lembrar que a «electrificação e modernização de estações e apeadeiros e da Linha do Alentejo, troço Barreiro/Pinhal-Novo», no município da Moita só agora, praticamente, começou. Há ainda muita obra a fazer, e o relacionamento entre a Câmara e a REFER parece estar “inquinado”. O presidente da Câmara terá agora menos espaço de manobra para dirimir com aquela empresa, eventuais problemas que possam surgir nas obras em curso, que colidam com os interesses das populações. E terá menos à vontade para negociar com a REFER a construção de um novo edifício que a empresa prometeu financiar, em favor da comunidade alhos-vedrense.
O facto é que a Estação de Alhos Vedros fazia parte da memória colectiva e constituía uma peça do património e identidade cultural da vila. E seria possível conjugar as obras de modernização, com a preservação daquele edifício, para utilidade pública e cultural. A sua demolição foi o final de um sonho de quem quis defender e preservar um património valioso para a sua terra.
Mas valeu a pena, foi uma grande acção de cidadania. Vale sempre a pena lutar!
José de Brito Apolónia
jornal@orio.pt
Nunca transpareceu que fosse uma luta marcadamente partidária, por exemplo, não vimos militantes, dirigentes ou deputados do BE que não pertencessem à freguesia de Alhos Vedros.
Todavia, não somos “inocentes” e é fácil de ver que por dentro desta luta estiveram também militantes daquele partido, na vanguarda. Outras forças políticas limitaram-se a aparecer ou alhearam-se da luta. À última hora é que apareceram todos.
Neste processo, a REFER é dona e senhora da obra, sem necessidade de qualquer autorização municipal. Quanto ao ter ou não avisado a Câmara da Moita que a Estação ia abaixo, a empresa ferroviária esclarece: “Em 2005, a REFER entregou ao município o Estudo Prévio das intervenções previstas, que já contemplava a demolição dos edifícios de passageiros de Alhos Vedros e da Moita; Depois, realizaram-se diversas reuniões de trabalho com técnicos da autarquia, nas quais nunca colocaram em causa aquelas demolições”. Parece claro.
Por sua vez, a Câmara da Moita diz que “reforçou a sua posição junto da administração da empresa, reafirmando que seria possível proceder à relocalização da nova estação, quer do ponto de vista técnico quer funcional”. Parece que acordou tarde.
Mais uma vez, com este processo, fica em causa a falta de informação municipal. São sucessivos os casos que evidenciam esta falta de informação à população. Neste caso, foram os cidadãos que se indignaram e alertaram a população para o que estava a acontecer com a Estação de Alhos Vedros.
Por outro lado, convém lembrar que a «electrificação e modernização de estações e apeadeiros e da Linha do Alentejo, troço Barreiro/Pinhal-Novo», no município da Moita só agora, praticamente, começou. Há ainda muita obra a fazer, e o relacionamento entre a Câmara e a REFER parece estar “inquinado”. O presidente da Câmara terá agora menos espaço de manobra para dirimir com aquela empresa, eventuais problemas que possam surgir nas obras em curso, que colidam com os interesses das populações. E terá menos à vontade para negociar com a REFER a construção de um novo edifício que a empresa prometeu financiar, em favor da comunidade alhos-vedrense.
O facto é que a Estação de Alhos Vedros fazia parte da memória colectiva e constituía uma peça do património e identidade cultural da vila. E seria possível conjugar as obras de modernização, com a preservação daquele edifício, para utilidade pública e cultural. A sua demolição foi o final de um sonho de quem quis defender e preservar um património valioso para a sua terra.
Mas valeu a pena, foi uma grande acção de cidadania. Vale sempre a pena lutar!
José de Brito Apolónia
jornal@orio.pt
Algumas noticias na comunicação soial.
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/288184ccf29950e5d2b3cb.html
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=43BA173B-EF1B-4195-A684-A3DCAFFA9E0B&channelid=00000152-0000-0000-0000-000000000152
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=956975&div_id=4071
http://www.noticiasdamanha.net/index.php?lop=artigo&op=006f52e9102a8d3be2fe5614f42ba989&id=6e18739f498f157fb8dcd462d8c326f9
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1329864
http://www.angolapress-angop.ao/noticia.asp?ID=621547
http://jn.sapo.pt/2008/05/28/pais/populacao_contra_fecho_estacao.html
http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=2402
http://www.palfm.com/noticia.php?dqual=2732
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=43BA173B-EF1B-4195-A684-A3DCAFFA9E0B&channelid=00000152-0000-0000-0000-000000000152
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=956975&div_id=4071
http://www.noticiasdamanha.net/index.php?lop=artigo&op=006f52e9102a8d3be2fe5614f42ba989&id=6e18739f498f157fb8dcd462d8c326f9
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1329864
http://www.angolapress-angop.ao/noticia.asp?ID=621547
http://jn.sapo.pt/2008/05/28/pais/populacao_contra_fecho_estacao.html
http://www.orio.pt/modules/news/article.php?storyid=2402
http://www.palfm.com/noticia.php?dqual=2732
domingo, 1 de junho de 2008
ALHOS VEDROS NUNCA ESQUECERÁ!
Lamentamos a demolição da Estação de Alhos Vedros, antes de mais pelo que o acto revela de insensibilidade para as questões do património cultural e da possibilidade de este ser utilizado como um recurso do desenvolvimento económico e social. Na verdade, o património é a matéria-prima da actividade turística em todo e qualquer país rico. Para além disso, que já é muito, a preservação da memória eleva a cultura dos povos, um dos factores que faz com que as populações sejam livres.
Só por demagogia ou ignorância se pode dizer que a modernização colide com a preservação do património.
Não sendo isso verdadeiro em termos genéricos, como o prova a conservação a que se assiste nos países desenvolvidos, também o não é neste caso específico da electrificação da linha do Alentejo, na medida em que a REFER dispunha de espaço próprio e suficiente para construir a nova infra-estrutura na faixa de terreno que vai para lá do antigo armazém de cargas e descargas. Acresce o facto de ter sido isso precisamente que se fez, e bem, na Estação do Pinhal Novo.
Por tudo isto, só podemos considerar que a destruição em causa se tratou de um acto bárbaro. A população desta Vila foi vítima de um atentado contra a sua memória e valores culturais.
O nosso propósito era o da conservação e negociação entre as diversas partes implicadas, para que houvesse uma conjugação de esforços no sentido de se encontrar uma solução que fizesse do edifício desactivado um equipamento capaz de, por um lado, constituir uma mais valia para esta localidade e, por outro lado, permanecer enquanto cartão de visita para todos os que pela via férrea chegam aqui.
A nossa atitude, dirão alguns, pecou por tardia. A esses diremos que não pudemos agir mais cedo, porque de nada tivemos conhecimento. As responsabilidades por esse desconhecimento, por essa falta de informação, deverão ser apuradas, pois só assim será possível extrair lições que poderão ser úteis no futuro, na defesa e preservação do património - cada vez mais exíguo - e que, por isso mesmo, importa preservar.
Repudiamos por isso a manifesta falta de vontade para o diálogo e informação por parte da direcção da REFER, para com a população de Alhos Vedros.
Lamentamos também a insensibilidade ou incompetência daqueles que, sendo representantes de uma população, permitiram semelhante incúria.
Esperamos que nas ruínas daquele antigo equipamento esteja o alerta para que haja sensibilidade para a ideia de que o património cultural é uma riqueza das populações e, ao mesmo tempo também, para a necessidade de que as populações possam ser convenientemente informadas, e de preferência consultadas, em casos e decisões semelhantes.
Alhos Vedros nunca esquecerá o que aqui se passou e jamais perdoaremos aos responsáveis.
Congratulamo-nos com o empenho das pessoas, que por duas noites se dispuseram a permanecer de madrugada junto da velha estação e sublinhamos o grande exemplo de civismo dado em todo este processo.
A população de Alhos Vedros deverá, de uma vez por todas, ter parte activa na gestão dos espaços e equipamentos da nossa terra.
Movimento de Cidadãos Para a Defesa e Preservação da Estação de Alhos Vedros
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Estação de Alhos Vedros
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Reunião aberta à população
Não podemos deixar demolir a Estação de Alhos Vedros
Reunião Aberta à População
A propósito da modernização da linha de comboios Barreiro/Sado, a REFER manifestou a intenção de demolir a Estação de Alhos Vedros.
Consideramos que a Estação de comboios de Alhos Vedros, faz parte da nossa memória colectiva e constitui uma peça do nosso patromónio e identidade cultural.
É possível conjugar as obras de modernização, com a preservação daquele edifício, para utilidade pública e cultural.
Não podemos permitir que essa demolição aconteça.
Por isso convidamos todos os interessados, a participar na Reunião Aberta, a realizar no dia 28 de Maio de 2008 - 4ª Feira, pelas 21,30 horas no Auditório da SFRUA - Alhos Vedros.
Movimento de Cidadãos em Defesa e Preservação da Estação de Alhos Vedros
Alhos Vedros, 27 de Maio de 2008
Porque esperas para assinar?
Assinemos todos a petição
Texto da petição que já circula pelas ruas de Alhos Vedros
Exmo, Senhor Secretário de Estado dos Transportes
Exma Senhora Governadora Civil de Setúbal
Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal da Moita
Exma Senhora Presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros
Exma Administração da REFER
Considerando que:
1. O edifício da Estação de Alhos Vedros constitui uma peça do nosso património histórico e cultural.
2. A "velha estação" de Alhos Vedros constitui uma referência da nossa memória colectiva e identidade cultural.
Os abaixo assinados, por considerarem que aquele edifício pode ter uma utilidade pública e cultural, como o exemplo da Estação do Pinhal Novo, solicitamos que se proceda a uma conjugação de esforços para que se impeça a demolição do edifício da antiga Estação de comboios de Alhos Vedros e se reformule o projecto apresentado pela REFER, não pondo em causa a modernização de linha Barreiro/Praias do Sado
Movimento de Cidadãos em Defesa e Preservação da Estação de Alhos Vedros
25 de Maio de 2008
"Não nos levem a Estação". Um apelo da CACAV
Amigos
À medida que o tempo passa, a indignação continua a aumentar entre elementos da população, face à notícia das intenções da REFER de demolir o edifício da Estação de Alhos Vedros.
É preciso agir com urgência, antes que seja um facto consumado!
Enviamos o texto de petição em forma de abaixo assinado, que já circula entre a população, no sentido de se impedir a demolição de mais uma referência do nosso património.
É necessário recolher o máximo de assinaturas, entre familiares, amigos e vizinhos, e entregar as listas, se possível hoje (dia 26 de Maio de 2008), pelas 21,30 horas junto ao Coreto de Alhos Vedros.
Não podemos cruzar os braços.
A Estação de Alhos Vedros faz parte da nossa identidade cultural!
Saudações
A Direcção da CACAV
Texto divulgado pela Cooperativa de Animação Cultural de Alhos Vedros (CACAV) em 25 de Maio de 2008
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